Nas pegadas de quem viveu tempos incertos, como a Beata Maria Clara, uma das Patronas da JMJ, nos 125 anos da sua Páscoa eterna.
Não foram fáceis os tempos em que viveu.
O país estava minado de profundas crises…
numa verdadeira guerra civil…
E a igreja sistematicamente perseguida.
E, no meio de um povo sofrido, Deus suscita um anjo de consolação que,
no meio de muitos outros, vai iluminar muitas vidas e suavizar a sorte de muitas vítimas.
O que faz esta jovem?
Como Maria, a quem todos rezavam em família, procura e perscruta os sonhos de Deus e deixa-se tocar pelo grito silencioso dos pobres que terão nela, mais tarde, uma Mãe.
Como Maria, levanta-se, aproxima-se dos necessitados com um coração pronto para acolher, para abraçar, para dar sem receber, para fazer a experiência de quanto aprendeu no lar do sofrimento , nas muitas “perdas” que viveu.
E no meio da adversidade, o Dono da messe, envia outras jovens que se juntarão a Clara, “operárias “ chamadas e enviadas para a Messe abundante que as espera e deseja.
Em plena epidemia, olhando tantos corpos para acolher e cuidar, não passa ao lado … fingindo não ver ou se afastou com medo do contágio…
Já pensaste o que depende de um sim ou de um não conscientemente dado?
Já pensaste o que depende de ti e de mim?
Às vezes não precisamos de um batalhão …
Deus não chama em massa.
Quando Deus quer agir, escolhe alguém, chama pelo nome, e confia uma missão!
Como Maria levanta-te e parte.
Questiona Deus e questiona a tua vida.