Dia Mundial da Vida Consagrada

«Eis que venho para fazer, ó Deus, a tua vontade» (Heb 10, 7).

No Dia Mundial da Vida Consagrada, num Ano jubilar de Esperança, começou o Papa a sua mensagem com esta determinada afirmação.

Neste dia toda a liturgia se reveste de Luz e de claros apelos a que os consagrados tomem consciência de que podem ser, hoje, portadores de luz para as mulheres e homens do nosso tempo.

luz da pobreza.

Exercendo a pobreza, os consagrados, pelo uso livre e generoso de todas as coisas, tornam-se portadores de bênção!  Nascemos para abençoar!

luz da castidade.

Manifesta um reflexo do amor infinito de Deus. E reafirma o primado absoluto, do Seu amor incondicional e eterno, acolhido com um coração indiviso e esponsal. (cf. 1Cor 7, 32-36)

A luz da obediência.

Transparece a  «graça libertadora de uma dependência filial e não servil, rica de sentido de responsabilidade e animada pela confiança recíproca» (Vita consecrata, 21). A obediência consagrada é um antídoto contra todo o individualismo solitário, promovendo como alternativa um modelo de relação marcado pela escuta ativa.  

E, o Papa faz-nos outro apelo: o “retorno às origens”. Não como um voltar a um museu.  Mas sim, um regresso à origem da nossa vida e vocação. Um verdadeiro retorno a Cristo e ao Seu “sim” ao Pai, alertando para a dimensão contemplativa da vida consagrada.

Recorda que a renovação, se faz diante do Sacrário, na adoração. Adorar! Adorar! A capacidade de adorar em silêncio. Assim se redescobrem as Fundadoras e os Fundadores, como mulheres e homens de fé e de Esperança inabaláveis, para repetir com eles:

Venho, Senhor, para fazer a Tua vontade!

cf. mensagem da XXIX DIA MUNDIAL DA VIDA CONSAGRADA-2025