“Um samaritano, que ia de viagem,
chegou ao pé dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão.
Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho,
colocou-o sobre a sua própria montada,
levou-o para uma estalagem e cuidou dele.” (Lc 10: 35-36)
A irmã enfermeira, franciscana hospitaleira, tem como âmago da sua missão servir o doente/família ao jeito do Bom Samaritano. Chamamos a essa missão o ministério do Cuidar, que se concretiza na doação e entrega generosa ao serviço da pessoa do doente e sua família.
“As Irmãs ao serviço da vida e da saúde dão continuidade
ao ministério da misericórdia de Cristo, Bom Samaritano,
que passou fazendo o bem e curando
Fazem-se próximas de quem sofre, para lhes aliviar o sofrimento.”
(Cf. Constituições, Art. 72, § 1)
O desafio
O desafio de cuidar e reabilitar a pessoa humana que precisa de atendimento em várias dimensões – física, psicológica, social e espiritual – é lançado diariamente à irmã enfermeira que serve no Ministério Hospitaleiro do Cuidar, praticando acolhimento e compaixão.
Ontem, como hoje, ecoa em nós o apelo do nosso fundador Pe. Raimundo:
«Sede perfeitíssimos anjos de consolação dos pobres doentes»
Assim, evangelizar a vida e tornar presente a ação salvífica de Cristo pelos gestos de humanização, pela preparação para os sacramentos, pela defesa intransigente da vida, pelo respeito à pessoa humana, pela atitude permanente de solidariedade, é o modo que a Irmã Franciscana Hospitaleira tem de ser testemunha do Amor de Deus para com o doente e seus familiares.
Um exemplo do carisma Franciscano Hospitaleiro na saúde é a Casa de Saúde de Boavista
Portanto, a Casa de Saúde da Boavista é uma Instituição de saúde de inspiração Católica, equiparada a IPSS, que se preocupa e dedica a prestar especial atenção à Pessoa e em particular a esta enquanto Doente.
É em torno deste que se centram todos os nossos esforços, no sentido de lhe assegurar um serviço de cuidados médicos de excelência e um atendimento, tratamento e acompanhamento totalmente personalizados e humanizados, respeitando de forma integral a sua dignidade enquanto Pessoa, em todas as suas necessidades.